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            Em Chopinzinho, a Universidade Aberta a Terceira Idade - UNATI iniciou as atividades em agosto, em uma parceria entre Administração Municipal e Universidade Estadual do Centro-Oeste. Nestes 04 meses em funcionamento, são 60 idosos participando ativamente. A UNATI funciona nas segundas e quintas-feiras à tarde, junto à Escola Municipal de Excelência.

            Foram desenvolvidas 8 oficinas: esporte/educação física, leitura, artesanato, teatro, música, informática, psicomotricidade e dança, além de palestras voltadas ao público-alvo. Algumas das atividades que se destacaram foi o projeto “Resgatando Valores”, do Marco Legal da 1ª Infância, que promoveu integração entre os idosos e as crianças do CMEI, com brincadeiras, músicas e conversas. Também, a troca promovida entre UNATI de Chopinzinho e de Guarapuava, com integração entre os grupos.

             “Foi uma grande expectativa por parte dos acadêmicos. Eles gostaram muito do que foi apresentado, e estão ansiosos para retomar as atividades no próximo ano”, conta a Coordenadora da UNATI em Chopinzinho, Elizane Hartmann. A procura para participar da UNATI está grande – com mais de 40 alunos em lista de espera -, comprovando a percepção positiva do projeto junto à população. 

Vale ressaltar que todos os professores que atuam no projeto passaram por curso específico para trabalhar com idosos. A Secretária de Educação, Édina Accorsi, salienta que uma das características da UNATI em Chopinzinho é participação de um público mais jovem, mais próximo da idade mínima de 55 anos e com bastante vigor.

            A Maria Amábile Grando, de 68 anos, é uma das alunas da UNATI. Ela conta que ouviu na rádio sobre o projeto e já se interessou, ficando atenta para as inscrições. “Achei importante nesta etapa da minha vida fazer algo diferente, sair um pouco de casa e dos afazeres do lar. É melhor do que eu imaginava, eu me divirto e aprendo bastante”, diz. O Adelino Parizotto, de 58 anos, também é acadêmico. Junto com ele, trouxe para a UNATI a esposa e mais três vizinhos. “Quis participar porque quando eu era novo, não pude continuar meus estudos. Quando vi o que era, pensei: agora vou realizar meu sonho. Eu tenho gostado de tudo, formamos uma família”, afirma.