Representantes do grupo gestor da Universidade da Criança de Chopinzinho estiveram na Câmara dos Deputados, em Brasília, para apresentar os resultados do projeto no município. A apresentação aconteceu durante o V Seminário Internacional do Marco Legal da Primeira Infância, que debateu a aplicação da lei que cria programas e políticas com atenção especial aos primeiros anos de vida do desenvolvimento infantil. Chopinzinho foi o escolhido para ir à Capital Federal pois abriga o piloto do projeto, desenvolvido em parceria com o mandato da deputada federal Leandre Dal Ponte (PV).
Para detalhar os resultados da Universidade da Criança em Chopinzinho, foram à capital o Prefeito, Álvaro Scolaro, a secretária de Educação, Édina Accorsi, o secretário de Saúde, Fabiano Popia, e as empresárias, Regina Helena Comeli e Noeli Bazanella.
O Prefeito de Chopinzinho, Álvaro Scolaro, falou sobre como é possível colocar em prática o Marco Legal da Primeira Infância no município, através do projeto. “O Brasil tem uma moderna legislação sobre a Primeira Infância. Mas o grande desafio está em tornar isso realidade e adequar isso em nossos municípios. Em Chopinzinho, nós conseguimos porque contamos com a ajuda da deputada Leandre e toda a sua equipe, mas principalmente porque nós focamos em um projeto que não é apenas da Administração Municipal, mas um projeto que a cidade comprou a ideia”, afirmou.
As empresárias Regina e Noeli testemunharam os resultados da aplicação do projeto em suas empresas. Na empresa da Regina, que atua no setor moveleiro, uma das ações postas em prática foi a liberação dos funcionários para acompanharem as mulheres gestantes em exames do pré-natal. Além disso, a concessão das férias em seguida dos 5 dias de licença paternidade é dada ao funcionário, mesmo sem o vencimento das férias. “Os resultados dessas ações tem proporcionado uma tranquilidade ao casal para o acolhimento do recém-nascido. E percebemos que na volta do funcionário na empresa, ele é mais produtivo”, disse Regina. “O ambiente na empresa se tornou mais humanizado”, concluiu.
Na empresa da Noeli, do ramo alimentício, mais da metade dos funcionários são mulheres. Logo, a empresa enfrentava dificuldades com as faltas das funcionárias gestantes. Após o início do programa, segundo Noeli, reduziram significativamente os problemas de falta, por conta da capacitação realizadas com as gestantes. E a partir do próximo ano, como conta a empresária, a empresa será pioneira a ofertar uma licença-maternidade de seis meses.