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            O terraceamento é uma barreira física e uma das práticas de conservação do solo, que faz com que a água da chuva permaneça dentro da lavoura. A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente oferece o serviço de levantamento topográfico aos produtores que precisam de avaliação técnica e terraceamento em sua área.

            A procura tem aumentado. De 2015 para cá, triplicou o número de produtores que tem interesse no serviço.  O terraceamento é uma das práticas de conservação do solo, junto com cobertura vegetal e descompactação. Estes três elementos combinados garantem que a chuva se infiltre na terra e evitam a erosão. Estas técnicas de conservação do solo vêm sendo desenvolvidas desde a década de 80, porém em alguns casos os produtores retiraram os terraços sem a devida indicação técnica, e os problemas voltaram. O aumento na procura pelos terraceamentos demostra que os produtores perceberam a necessidade de começarem (ou retomarem) a prática.

            “Com estas práticas você demarca uma curva de nível, um terraço, ou seja, uma barreira física dentro da lavoura, junto com essas práticas e o plantio direto em nível você evita o escorrimento superficial da água, que leva embora o solo, nutrientes e sementes, empobrecendo o solo” explica Glacir Zanatta, técnico em agropecuária da Secretaria de Agricultura, ressaltando a importância de impedir que o solo fértil seja lavado fora da área de produção, beneficiando a terra e melhorando a produção.

Todo produtor rural de Chopinzinho que deseje este serviço, pode procurar a Secretaria de Agricultura, que faz a avaliação técnica da área e o levantamento topográfico para a barreira física, gratuitamente. Cada avaliação ocorre individualmente, baseada em cada terreno e suas características.

“Nestes últimos anos houve aumento da procura pelo terraceamento. Os produtores têm percebido que com cada chuva forte o solo vai embora. Temos feito visitas nas propriedades, recuperado e solucionado o problema”, conta o Secretário de Agricultura, Everton Salomão.

Até agosto de 2017, com o novo Decreto Estadual, os produtores vão precisar aderir voluntariamente ao Programa Integrado de conservação de solo e água do Paraná, o “Prosolo”. O objetivo principal deste programa é a sensibilização do produtor rural para o bom manejo do solo. Após aderirem ao Programa nas unidades da EMATER, os produtores precisam apresentar o projeto de conservação do solo e água de sua propriedade.

            O Prefeito Álvaro Scolaro destaca que, o aumento na procura pelo serviço é voluntária e vinda dos próprios produtores. “Um ponto positivo é que o Município não está fazendo um programa impositivo, é o próprio produtor que está com o problema no solo e tem nos procurado. Isto reflete a preocupação com a conservação da propriedade dele para as gerações futuras”, afirma o Prefeito.