Nos últimos dias, lixo descartado de maneira ilegal nas galerias pluviais do Município vem preocupando a Vigilância Sanitária. Foram encontrados resíduos de diversas origens – inclusive, fraldas descartáveis –, que quando depositados de maneira incorreta, dificultam a captação nas estações e poluem a água. O flagrante mais recente foi nas valas que desembocam no Rio Chopinzinho, próximo à estação de captação e tratamento de água.
As consequências são para toda a população atendida pelos serviços da Sanepar. Como a Vigilância Sanitária explica, esta situação traz dois problemas principais: 1º entupimento das galerias pluviais e, 2º, contaminação da água dos afluentes. “A Vigilância, com o trabalho ambiental, vai ficar atenta para descobrir os autores da infração e tomar as medidas cabíveis”, explica o Coordenador da Vigilância Sanitária, João Loezi Lourenço, o Zico.
A nível Estadual, a Lei Nº 13.331/2001 fala sobre a atuação da Vigilância Sanitária e ambiental, no sentido de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, distribuição, comercialização e uso de bens de capital de consumo, que interfiram na saúde individual e coletiva. Além disso, O Código de Postura do Município coloca, na Lei Nº 2116/2006, no Art. 5º, que é “proibido lançar nas vias públicas, nos terrenos em edificações, várzeas, valas, bueiros e sarjetas, lixo de qualquer origem, entulhos (...), qualquer substância que possa poluir a atmosfera”.
É importante que toda a população fique atenta e denuncie. Quem foi autuado fazendo descarte irregular de lixo, sofrerá as medidas cabíveis. Sendo moradores do mesmo município, devemos todos contribuir em prol da qualidade da água que nos abastece.