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A escola não pode isentar-se de questões que fazem parte de sua realidade, pois é uma educação pautada nas necessidades que consegue atingir resultados mais significativos, bem como demonstrar na prática, as coisas que ligam o campo e a cidade. Nesse sentido, a educação desde a mais tenra idade, se faz necessária. Um cidadão com conhecimento ambiental será capaz de aproveitar e reaproveitar os bens da natureza, sem jamais prejudicá-los, reconhecendo que é o campo um dos setores que move a economia mundial.

De acordo com o professor da turma André Centofante, o objetivo do projeto é demonstrar à criança que é possível produzir respeitando os recursos do meio ambiente, vendo o solo como um elemento fundamental na produção e sustentação de uma nação. “Trabalhamos este projeto em parceria com os agricultores das comunidades, tem por objetivo recuperar as áreas de solo degradadas, aumentando o desenvolvimento e produção dentro dos princípios da agroecologia. Trata-se de um ponto de partida, um marco de conscientização e incentivo aos cuidados com o solo, uma sementinha plantada, que irá gerar uma nova visão de agricultura agroecológica, sendo esta economicamente viável, culturalmente aceitável, ambientalmente sustentável e socialmente justa”, destacou o professor.

Objetivos específicos do projeto:
• Reconhecer a necessidade da conservação do solo e de seu uso de forma correta;
• Interpretar um estudo sobre os impactos ambientais que a monocultura provoca no solo;
• Orientar os agricultores sobre o uso e conservação do solo;
• Reconstruir práticas de cultivo baseadas na agroecologia e na agricultura sustentável;
• Entender o solo como principal agente na produção de alimentos e responsável pelo desenvolvimento do campo e da cidade;
• Criar material explicativo sobre o manejo correto do solo;
• Conhecer e classificar os tipos de relevo do Paraná, especialmente os da região das comunidades pertencentes a escola;
• Conhecer as técnicas da agricultura sustentável;