Com a impossibilidade de aglomeração, de várias crianças, adolescentes e idosos compartilhando o mesmo espaço que se apresenta no momento, as atividades precisam ser reinventadas. Por isso, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV, da Secretaria de Assistência Social, tem funcionado à distância, atendendo cerca de 400 participantes.
Com as crianças e adolescentes a experiência começou ainda em meados de abril. Com os idosos, em junho. As atividades são entregues a cada 15 dias. Na área indígena (cerca de 180 participantes), eles retiram na própria escola, seguindo recomendação do cacique para evitar circulação de pessoas da aldeia. Para os que frequentavam na cidade, as equipes tem levado até as casas.
Hoje o SCFV conta com 4 educadores sociais, o Diretor do Serviço de Proteção Básica, Jorcélio Farias e a Coordenadora, Odila Zanatta. “O que percebemos é que a gente vai, conversa e eles gostam. Porque é uma atividade diferente e até pelo fortalecimento de vínculos, precisamos ir e interagir”, conta Odila. Junto com as atividades, conforme a necessidade, são encaminhados os materiais requeridos, como linha, lã e lápis de cor. Até agora, todos que podem ter participado e dado um retorno positivo da iniciativa.
A opção por atividades físicas veio por reconhecer a dificuldade de acesso a outras formas, analisando o perfil e necessidades dos inscritos. Para não sobrecarregar (pensando que esta ação se soma ao que é enviado regularmente pela escola), a equipe tem optado por atividades lúdicas, leitura informativa e artesanato.
A decisão de continuar, mesmo a distância, tem como principal preocupação cultivar o vínculo criado, inclusive estimulando o fortalecimento dentro das próprias famílias que convivem. “Foi uma parada que levou a reflexão, motivou a questionar o que podemos melhorar como serviço. Perdemos ao não ter a convivência, a prática fisica e de música, por exemplo, mas ganhamos ao ver que o contato não se perdeu, percebendo que o caminho está correto”, destaca a coordenadora Odila Zanatta.
São atendidas no Caminhos do Futuro crianças de 6 anos até os 13; no PróJovem, de 14 a 18 e idosos acima de 60 anos. Devido a pandemia de coronavírus, as equipes se cercam de cuidados na visita de entrega de material, como não entrar nas casas, manter distência e utilizar os itens de proteção individual. Também, trabalham com rodízio das equipes, para evitar exposição prolongada.
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