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            Sirenes, barulho, choro, ferro, sangue, confusão, medo. Todos estes elementos fazem com que as cenas de acidentes de trânsito sejam impactantes, demonstrando a gravidade da situação. Ontem (14) os estudantes do Colégio Estadual José Armin Matte e pedestres que passavam próximo ao estabelecimento a 1 hora da tarde puderam conferir de perto o que acontece quando de um acidente de trânsito.

            A Vigilância Sanitária, com colaboração de diversos parceiros, fez uma simulação realista e com forte impacto visual, com direito a carros batidos, pessoas encenando machucados e ação do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “Hoje os índices mostram que o número maior de acidentes de trânsito envolve bebida e menores ao volante. Queríamos fazer uma ação diferente, com sensibilização à população e estudantes”, explica a Chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Sandra Toigo. A data foi escolhida como parte da Campanha do Maio Amarelo – Atenção pela Vida, de Segurança no Trânsito. Foram parceiros na ação o SAMU, Ciretran, Autoescolas, Colégio Armin Matte, Polícia Militar, Grupo de Teatro Municipal, Tenda de Davi e Império das Peças.

            O SAMU foi parte importante da ocasião, fazendo os primeiros socorros nas vítimas. Eles orientam para, em casos como esse, as pessoas que presenciam o acidente não coloquem seus carros de forma a bloquear o acesso; para que, antes de chamar ajuda, sinalizem o local com galhos e objetos, para afastar o perigo; verifiquem quantas pessoas precisam de atendimento e passem a informação ao SAMU. “Para muitos aqui isto foi uma simulação, mas para a equipe do SAMU, é o nosso dia-a-dia. Somos treinados e preparados para isto. Esperamos que nosso trabalho, de alguma forma, tenha contribuído para conscientizar”, complementa o Médico do SAMU, Mário Ortiz Hurtado.

            Para compor a ação, foram convidados os alunos que fazem parte do Grupo Municipal de Teatro. “Os alunos que participaram desta encenação vêm de uma atividade de improvisação, de se colocar no lugar do outro enquanto atores, para vivenciarem não somente a arte do teatro, mas a realidade em que estão vivendo, em todos os locais”, explica o Professor Vanderson da Silva. Foram cinco alunos participando, em especial atuando como os feridos durante a simulação.